Itaú é obrigado pela Justiça a reintegrar bancária demitida durante a pandemia
Uma gerente operacional do Itaú Unibanco foi reintegrada, com tutela de urgência, após o banco ser condenado judicialmente, porque a dispensou no período de seu gozo de estabilidade provisória. Além de demiti-la, no início da pandemia de Covid-19, depois de anunciar na imprensa e incluir no relatório interno da instituição que suspenderia as dispensas sem justa causa, durante a calamidade de saúde mundial.
Na decisão proferida pela 2ª Vara do Trabalho de Niterói, a bancária teve todas as condições do contrato de trabalho restabelecidas, incluindo o plano de saúde empresarial, e demais benefícios contratuais e normativos
Desde a sua contratação em 2000, a bancária exercia atividades repetitivas que se tornaram extenuantes e a levaram ao afastamento laboral, passando a receber auxílio-doença previdenciário. Ao término do período de licença médica, foi considerada apta às suas funções e ao retornar ao trabalho, dispensada e com aviso prévio indenizado durante a pandemia mundial, sendo este um dos motivos que obrigou o banco a suspender sua demissão.
A bancária foi representada judicialmente pelo Stamato, Saboya & Rocha Advogados Associados.